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Autoestima: o quanto você se estima?

  • Foto do escritor: Luiza Gondim
    Luiza Gondim
  • 20 de jun. de 2024
  • 3 min de leitura
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A autoestima é a forma como avaliamos a nós mesmos — é o jeito como nos vemos, nos valorizamos e acreditamos na nossa capacidade de enfrentar os desafios da vida.

Gosto muito de usar o conceito de estima para falar de autoestima. Segundo o dicionário, estima significa:


  1. Sentimento de carinho ou apreço por alguém ou algo; afeição, afeto.

  2. Admiração e respeito que sentimos por alguém, vindos do reconhecimento do seu valor moral, profissional, etc.


A autoestima, portanto, é exatamente isso: o quanto você se estima.

Embora uma autoestima exageradamente alta possa ser prejudicial, o contrário — uma autoestima baixa — costuma afetar nossos relacionamentos, o desempenho no trabalho ou nos estudos, e está frequentemente associada a sintomas de depressão, ansiedade, estresse e outros problemas de saúde.


Como a autoestima se forma?

A autoestima é resultado de um processo complexo, que envolve diversos fatores, entre eles:


1. Histórico de vida

A maneira como fomos criados, as relações que tivemos com nossos pais, cuidadores e pessoas próximas, e as experiências positivas ou negativas ao longo do tempo, influenciam muito nossa autoestima.Por exemplo, uma pessoa que cresceu sendo constantemente criticada pode acabar acreditando que nunca será capaz de fazer algo certo — o que pode gerar autossabotagem e medo de enfrentar desafios.


2. Identidade pessoal

Conhecer quem somos, quais são nossos valores, nossos pontos fortes e fragilidades, ajuda a construir uma autoestima mais segura.Quem tem clareza sobre seus valores e objetivos tende a se sentir mais confiante em sua própria identidade.


3. Ambiente social

A forma como somos percebidos e tratados pelos outros — se somos aceitos ou rejeitados — também impacta nossa autoestima.Um adolescente que é comparado constantemente com irmãos ou amigos mais “populares” pode acreditar que nunca será bom o suficiente.


4. Padrões sociais e culturais

As expectativas da sociedade sobre aparência, comportamento e sucesso influenciam como nos avaliamos.Por exemplo, crescer em um ambiente que valoriza muito a beleza física pode gerar baixa autoestima em quem não se enquadra nesses padrões. Por outro lado, um ambiente que valoriza o conhecimento pode fortalecer a autoestima de quem se identifica com esse valor.


De onde vem a baixa autoestima?

A raiz da baixa autoestima está nas chamadas crenças mal adaptativas — ideias muito enraizadas que temos sobre nós mesmos, o mundo e o futuro. Essas crenças se formam principalmente na infância e adolescência, muitas vezes em ambientes familiares difíceis ou pouco acolhedores.


Quem cresceu em um ambiente hostil, com pais abusivos ou negligentes, pode desenvolver uma autoestima baixa por não ter se sentido valorizado ou respeitado. Já quem teve um ambiente amoroso, com limites e apoio, tende a desenvolver uma autoestima mais saudável.


Como trabalhar a autoestima?

Experiências negativas podem deixar marcas que influenciam como nos sentimos sobre nós mesmos hoje. Por isso, é fundamental identificar essas crenças que carregamos e começar a substituí-las por pensamentos mais realistas e gentis.

Além disso, trabalhar o comportamento diário e a forma como nos tratamos é essencial para fortalecer a autoestima.

Com pequenos passos, é possível aprender a se enxergar de forma mais positiva e realista, reconhecendo seus valores e capacidades, e acreditando na realização dos seus objetivos.


Para finalizar...

Nossa história influencia como nos vemos e agimos, mas é totalmente possível desenvolver um olhar novo sobre si mesmo.


Se você sente dificuldades com sua autoestima, saiba que não está sozinho(a) e que buscar ajuda profissional pode fazer toda a diferença. Existem muitas abordagens terapêuticas eficazes para esse processo.


Lembre-se: cuidar de si mesmo é sempre uma prioridade. 🤍

 
 
 

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Luiza Gondim
Psicóloga Clínica - CRP 02/32136

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